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segunda-feira, 25 de março de 2024

Primeiros trabalhos da Mistifilmes


No início das atividades da Mistifilmes os filmes eram realizados com imagens sem sonorização. 
Devido aos poucos recursos que o grupo dispunha, as projeções eram realizadas com auxilio de um gravador mini cassete que continha uma trilha sonora musical especialmente escolhida para as imagens. 
Os equipamentos utilizados pelo grupo eram emprestados por Washington Morais, que já realizava seus experimentos pessoais em super 8. Eram equipamentos bem simples, e o grupo só adquiriu idênticos vagarosamente.

Primeira filmadora

Primeiro projetor

Coladeira de filmes para edição



Gravador utilizado para trilha sonora


A fase do cinema mudo durou até 1979 quando o grupo Mistifilmes conseguiu adquirir um projetor sonoro. Então, todos os filmes dessa primeira fase foram sonorizados de acordo com as trilhas originais que eram utilizadas nas exibições.
Abaixo, os filmes dessa primeira fase:





CAMINHOS
1975

CAMINHOS foi o primeiro filme Super 8 realizado pela Mistifilmes.
O filme mostra o conflito interior do Homem diante de si mesmo e da sua consciência. Há uma mácula profunda, que um dia brota e aparece por trás de sua aparente paz. Neste momento difícil ocorre o encontro com Cristo. Somente depois de enxergar  seu próprio sofrimento, o homem é capaz de tirar Cristo da cruz.
Surge então o Cristo novo, sem feridas, verdadeiro, mas que logo precisa partir, deixando o Homem, agora maduro, possa assumir a carga dos seus próprios erros, destruindo a cruz de sofrimentos que ele viu refletida em si mesmo.
Duração: 12 minutos

Roteiro: Gercio Tanjoni e Eduardo Sanches
Direção: Gercio Tanjoni
Maquiagem: Hércules Delmond
Apoio Artístico: Antonio Carlos Sanches
Assessoria Técnica : Carlos Soares Rosa e Ruth Veríssimo.
Participação Artística: Eduardo Sanches e Sílvio Cândido Souza.


ASSISTA AO FILME CAMINHOS





CIRANDA
1975


CIRANDA foi o segundo filme super 8 realizado pelo grupo MISTIFILMES.
Empolgado com a experiência do primeiro trabalho super 8 do grupo - CAMINHOS - Washington Morais decidiu escrever um roteiro baseado em suas concepções de vida.
CIRANDA é na verdade uma contraposição àquele primeiro filme, mostrando a luta do homem entre o Bem e o Mal.
Esses dois extremos mostram a ciranda dos seres humanos, que são sempre obrigados a optar por extremismo em suas ações.
Duração: 8:15 minutos

A fórmula apresentada por Washington mostra seu conceito pessoal, de convivência pacífica com esses dois aspectos, sem com isso se sentir culpado.
Texto – Washington Morais
Direção – Gercio Tanjoni
Câmera - Carlos Rosa
Maquiagem e figurino - Ruth Verissimo
Participação artística - Washington Morais, Hassan Ayoub, Ornilo Alves Costa Jr., Lucília Pereira de Morais, Kátia da Costa, Tânia da Costa e Marcos Pasquantonio.


ASSISTA AO FILME "CIRANDA"





O MESTRE
1975


O roteiro do filme O MESTRE foi escrito a partir da própria filosofia de vida de Olympio Simões, constituindo-se acima de tudo em um documento sobre seu mundo interior.
O filme constituiu-se em um momento mágico, de rara vibração, mostrando que as chaves do mundo estão na liberdade cristalina e transcendente da experiência e da oração.
As dificuldades vencidas pelo Mestre diante de seu discípulo são sempre respaldadas pela meditação e pela conexão com a Força Maior.
O Mestre parte mas deixa para seu discípulo o livro aberto de seus ensinamentos, para que possa seguir divulgando sua obra.
O filme foi escrito e roteirizado para documentar para a posteridade os pensamentos e a filosofia do artista Olympio Simões, grande amigo e mestre pessoal de Gercio.
Duração: 16:45 minutos

Texto e direção : Gercio Tanjoni
Filmagem e Edição: Carlos Soares Rosa
Assessoria Técnica: Washington Morais e Claudio Tanjoni

Participação artística: Olympio Simões, Gercio Tanjoni, Ana Maria Ribeiro e Ruth Veríssimo.

ASSISTA AO FILME "O MESTRE"

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MEMÓRIAS
1976


Escrito por Ruth Verissimo dos Santos, o filme MEMÓRIAS mostra toda a tristeza e a melancolia de um artista diante de um mundo em constante mudanças, onde os valores primordiais da vida das pessoas se alteram.
Apesar da beleza de seu mundo interior, o protagonista representado por Gercio recorda aspectos de sua vida que infelizmente só existem dentro do contexto de suas Memórias.
Este trabalho foi quase que integralmente filmado no município de Guarulhos, na Cidade Seródio, numa região posteriormente destruída pelo crescimento da cidade, e que era repleta de paisagens maravilhosas e bucólicas.
Duração: 26:30 minutos

Roteiro e direção : Ruth Veríssimo
Arte Visual : Carlos Soares Rosa

Participação Artística: Gercio Tanjoni, Wilson Rogério de Souza, Ricardo Castro Jr., Tânia da Costa, Kátia da Costa, Kátia Cristina da Costa, Salovi Diosdato, Natanael Egídio Jr., Balbino Lázaro, Marcos Pasquantonio, Telma Gimenez, Cícero Cândido, Suzy Farjala, Anisia, Elizabeth Pires, Ivan Souza Alberto, Valdir Biffe, Claudio Tanjoni, Sílvio Cândido e Maria Estela Costa.

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O INFINITO
1977

O INFINITO é um filme simbolista, onde cada imagem tem profundo significado espiritual.  Vítor é mostrado como um espírito desencarnado que ruma ao esclarecimento e à redenção. 
Conturbado e arrependido, ele vê seu passado desfilar diante de seus olhos, amargando o sabor de seu egoísmo.
Só depois de ajustar suas contas, ele pode caminhar para novos horizontes. 
O INFINITO, em seus vários estágios, é explorado por efeitos visuais dinâmicos que se aliam a uma pesquisa musical profundamente identificada com as imagens. O filme foi produzido a partir da pesquisa de vários livros espíritas, sendo baseado principalmente em teorias kardecistas; por esse motivo serviu para diversos debates em centros de estudo espiritualista, pois aborda principalmente assuntos ligados ao karma, reencarnação e a vida pós morte.
Duração: 23:50 minutos

Roteiro: Gercio Tanjoni
Direção: Ruth Veríssimo
Arte visual : Carlos Soares
Participação artística: Gercio Tanjoni, Claudio Tanjoni, Sílvio Cândido, Cícero Cândido Souza, Ruth Veríssimo, Nelson Calixto, Pedro Tanjoni, Maria da Costa e João Pasquantonio.
Participação especial: Cãozinho Póli.

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UM NOVO HORIZONTE
1977


UM NOVO HORIZONTE mostra a vida de dois nômades na década de 60 quando eram fortes as influências “hippies” sobre a juventude.
É o filme de uma geração que queria “botar o pé na estrada” a procura de um sentido para suas vidas, algo que eles próprios não sabiam ao certo distinguir o que poderia ser.
Não que estivessem a procura de algo novo, eles simplesmente queriam fugir de coisas que estavam apodrecendo, como a sociedade de consumo e o sistema que ela impunha às pessoas.
Duração: 15:35 minutos

Texto e Direção- Washington Morais
Filmagem - Carlos Rosa
Participação Artística - Ruth Verissimo, Claudio Tanjoni, Orestes Camargo Jr, Lucilia Pereira de Morais e Cícero Cândido, além de diversos extras.
Assessoria técnica - Claudio Tanjoni

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SONHO CLÁSSICO
1978

SONHO CLÁSSICO é considerada a obra prima visual da Mistifilmes dentro da primeira fase, a do cinema mudo.
Com cenas produzidas em cenários naturais e em dias límpidos de outono, SONHO CLASSICO harmoniza suas paisagens coloridas com um lirismo incomum. O romance entre o pintor e sua musa esbarra nas convenções sociais e nos planos de casamento feito pelo pai dela. 
O filme tem uma mensagem amena, onde a presença espiritual da musa permanece com o pintor dando-lhe forças para a continuidade de sua obra.
Duração: 29:30 minutos

Roteiro: Gercio Tanjoni
Fotografia : Carlos Rosa
Assessoria Técnica: Ana Maria Ribeiro, Ruth Veríssimo e Cícero Cândido.Participação Artística: Silvio Cândido, Kátia da Costa, Pedro Tanjoni, Tania da Costa, Ana Maria Ribeiro, Ruth Verissimo e Gercio Tanjoni.

ASSISTA AO FILME "SONHO CLÁSSICO"

ASSISTA AO MAKING OF DO FILME "SONHO CLÁSSICO"






A ILUSÃO
1979

A ILUSÃO encerrou a primeira fase da Mistifilmes, a do cinema simbolista mudo, que durou 4 anos.
O filme está dentro da linha mais tradicional do grupo e pretendeu ser um alerta a respeito das ilusões humanas. 
Representado por uma simples bexiga, o sonho do protagonista, enquanto inacessível é doce e maravilhoso; perseguido com incessante obsessão, é enfim alcançado, quando se quebram todas as barreiras que dele o separavam.  
É com grande pesar porém que o protagonista, ao tocar seu sonho, vê-lo desintegrar-se, mostrando que era apenas uma ilusão; pior que isso, tem que viver com as conseqüências de sua posse.
Duração: 18 minutos

Participação Artística: Cícero Cândido de Souza, Sílvio Cândido, Wilson Rogério,  Ricardo Castro Jr.




                                                       ASSISTA AO FILME "A ILUSÃO"




UMA VOLTA AO PASSADO
1979

UMA VOLTA AO PASSADO é um despretensioso ensaio artístico de Washington Morais, que criou um trabalho bem característico, com a marca de seu estilo em super oito.
O filme mostra um personagem que reconsidera sua vida afetiva, escrevendo e lembrando de vários fatos. 
Nesse contexto a vida de outras pessoas é também relembrada, em meio a vários reflexões.
Este filme foi o ultimo trabalho não sonoro  do grupo.
Duração: 10 minutos

Roteiro– Washington Morais
Direção – Gercio Tanjoni
Participação Artística: Washington Morais, Kátia da Costa, Italina Pasquantonio, Carmela Franzese, Silvio Donizetti, Marcos Pasquantonio e Claudio Tanjoni.

ASSISTA AO FILME "UMA VOLTA AO PASSADO"


ASSISTA AO DOCUMENTÁRIO DA MISTIFILMES 
SOBRE WASHINGTON MORAIS